sexta-feira, 29 de abril de 2016

The Open Mind - The Open Mind (1969)






Essa banda surgiu em Londres no meio dos anos 60, primeiro como The Apaches e The Drag Set. Apesar de ter lançado apenas esse disco, ela é cultuada como um dos melhores exemplos da transição entre o rock psicodélico e o rock progressivo. O som tem influências típicas das bandas psicodélicas, como o vocal mod e os elementos orientais, mas é pesado e grandioso como o prog viria a ser.




Terry Martin (Terry Schindler) - guitarra rítmica, vocal
Mike Bran (Mike Brancaccio) - guitarra
Timothy du Feu - baixo, piano
Philip Fox - bateria



1   Dear Louise
2   Try Another Day 
3   I Feel the Same Way Too
4   My Mind Cries 
5   Can't You See? 
6   Thor the Thunder God
7   Horses and Chariots 
8   Before My Time 
9   Free as the Breeze 
10 Girl I'm So Alone
11 Soul and My Will 
12 Falling Again 
13 Magic Potion 
14 Cast a Spell 
15 Day and Night 
16 Get out of My Way 

quarta-feira, 27 de abril de 2016

The Human Instinct - Stoned Guitar (1970)






Na Nova Zelândia o esporte nacional é o Rugby e eles tem aquele time que faz uma dancinha para intimidar o adversário antes do início de cada partida. Pois eu digo que se eles pegassem o guitarrista Billy T.K. e o pusessem a tocar o que ele tocou aqui, funcionava melhor. Esse segundo disco da Human Instinct foi gravado no mesmo ano em que Hendrix morreu e revela uma profunda influência dele. Também não é só a influência de Hendrix, pois a faixa 4 começa com o mesmo rif de "Mississippi Queen" da Mountain e, coincidência!, também é do mesmo ano.




Maurice Greer - bateria, percussão, vocal
Billy T.K. - guitarra, vocal
Larry Waide - baixo, violão, vocal
Derek Neville - sax barítono (4)




1   Black Sally
2   Stoned Guitar
3   Jugg-A-Jug Song
4   Midnight Sun
5   Tomorrow
6   Railway & Gun [Rory Gallagher]
7   Play My Guitar
8   The Nile Song [Roger Waters]
9   Duckess Of Montrose
10 Rainbow World

terça-feira, 26 de abril de 2016

Human Instinct - Burning Up Years (1969)






Human Instinct é uma banda neo-zelandesa de hard-blues-rock liderada pelo baterista Maurice Greer. Ela mudou-se  para a Inglaterra onde permaneceu por dois anos excursionando e gravando alguns singles para o selo Deram. Cansados, os membros decidiram retornar para casa. Antes disso, Greer até recusou um convite de Jeff Beck para integrar seu grupo. Na Nova Zelândia ele convidou o ótimo guitarrista maori Billy TK e após alguns testes, fixou o baixista Peter Barton. A maioria das músicas desse álbum de estréia é de autoria de um não membro chamado Jesse Harper — ou Doug Jerebine, para os íntimos. A faixa 4, na verdade, é um cover de "Everybody Knows This Is Nowhere" do Neil Young. O disco é bem legal e tem boas canções e bons solos mas tem uma produção modesta. É um aperitivo do que viria adiante.




Maurice Greer - bateria, vocal
Billy "TK" Te Kahika - guitarra
Peter Barton - baixo



1 Blues News 
2 Maiden Voyage
3 Fall Down
4 I Think I'll Go Back Home
5 Ashes and Matches 
6 You Really Got Me [The Kinks]
7 Burning Up Years [Hard Meat]

sábado, 23 de abril de 2016

Tomorrow's Gift - Goodbye Future (1972)







Esta é uma nova Tomorrow's Gift, mantida apenas por Manne Rurup e Bernd Kiefer da formação original. O ótimo baterista Zabba Lindner veio de uma banda obscura chamada Sphinx Tush e, então, o trio foi adotado pelo celebrado produtor, engenheiro e arranjador Conny Plank, talvez a figura mais importante da cena do krautrock. Eles pegaram as idéias mais radicais da fase anterior e criaram texturas instrumentais muito criativas e complexas. Posso estar errado, mas acho que a capa faz uma espécie de homenagem à banda britânica Egg, uma grande influência deles. Mais adiante o trio se metamorfosearia na Release Music Orchestra.





Manne Rurup - teclados, clavichord, Mellotron
Conny Plank (Maestro Conrado Di Planca) - percussão, flautas, instrumentos infantis
Bernd Kiefer - baixo
Wolfgang "Zabba" Lindner - bateria




1 Jazzi Jazzi
2 Der Geier Fliegt Vorbei
3 Allerheiligen
4 Wienersatz
5 Naturgemäß
6 Didden Fur Dunden
7 Sound Of Which
   At The Earth, part 1
   Indian Rope Man, part 1
   At The Earth, part 2
8 Indian Rope Man, part 2

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Tomorrow's Gift - Tomorrow's Gift (1970)







Como muitas bandas alemãs da sua época, a Tomorrow's Gift começou tocando covers das bandas anglo-americanas. A medida que foi se apresentando em festivais, sua música evoluiu para um estilo muito particular que evitava os clichês do krautrock e procurava alongar as composições com improvisações instrumentais, como fazia a Frumpy e a Vanilla Fudge. A banda era liderada pelo guitarrista Carlo Karges, o principal compositor, e esse é o primeiro disco que lançou. Depois do seu lançamento, a banda se desintegrou ainda em turnê com a Spooky Tooth. O tecladista e o baixista é que decidiram continuar com ela e lançaram outro disco.




Carlo Karges - guitarra, percussão
Manfred Rürup - teclados
Ellen Meyer - vocal
Wolfgang Trescher - flauta
Bernd Kiefer - baixo
Gerd Paetzke - bateria




1   Riddle in a swamp 
2   Prayin' to Satan 
3   One of the narrow-minded thoughts 
4   Tenakel Gnag 
5   The first seasons after the destruction 
6   How you want to live 
7   Gray aurora 
8   Ants 
9   Breads there a man 
10 King in a nook 
11 Sandy concert 
12 Enough to write a song about or two 
13 Second song

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Release Music Orchestra - Life (1974)







A origem dessa banda alemã está na Tomorrow's Gift — dela vieram o baixista, o baterista e o tecladista. A RMO aproximou-se mais da cena Canterbury com uma atitude de vanguarda e a complexidade característica de bandas como a Egg e a Soft Machine. É uma música que vai além do jazz-rock.




Manfred "Manne" Rürup - piano, teclados, vocal
Norbert Jacobsen - piano, clarinete, vocal
Bernd Kiefer - baixo, vocal
Zabba Lindner - bateria, xilofone




1 Eröffnung - Tippa Tibana
2 Reyne In Blan
3 Damaskus
4 Rot Wild
5 Der Traum Des Herrn P
6 Zemäs Rutan
7 Morgengabe

terça-feira, 19 de abril de 2016

Minus Two - SWF Session 1972 (2010)







Esse é o único disco da Minus Two. Um organista classicamente treinado e um baterista jazzy, só isso. Kühlwein e Helbig tocavam em diversos grupos  da região de Hessen, na Alemanha e, como muitos desses grupos, eles gravaram mas não conseguiram lançar o disco na época. Kühlwein tornou-se professor de música e palestrante, eventualmente participando como convidado em discos de jazz e soul americanos. Helbig, por sua vez, participou da Area e da Nine Days Wonder. Lá atrás eu disse "só isso"? Perdão.




Günter Kühlwein - órgão Hammond B3, vocal
Walter Helbig - bateria, vocal




1 Sticks and Keys
2 Differences
3 First Romance 
4 Welcome for You
5 Differences (Live)

sábado, 16 de abril de 2016

John Mayall - Blues From Laurel Canyon (1968)







Depois de uma exaustiva turnê apresentando o álbum Bare Wires, John Mayall desmontou a Bluesbreakers pela dificuldade de manter uma banda com sete músicos na estrada. Para sorte da música, Jon Hiseman, Tony Reeves e Dick Heckstall-Smith foram formar a Colosseum. Mayall tirou umas férias na Califórnia e sobre esta estada compôs as músicas desse álbum, que ele quis gravar com um trio básico. O único membro da Bluesbreakers que ele manteve foi Mick Taylor. Também, só mesmo sendo um asno para dispensar Mick Taylor. Contudo, depois Mayall abençoou sua ida para a Rolling Stones... que o dispensou. Peter Green, toca como convidado na faixa 10. 




John Mayall - guitarra, órgão, harmônica, vocal
Mick Taylor - guitarra
Peter Green - guitarra (10)
Stephen Thompson - baixo
Colin Allen - bateria, percussão




1   Vacation
2   Walking On Sunset
3   Laurel Canyon Home
4   2401
5   Ready To Ride
6   Medicine Man
7   Somebody's Acting Like A Child
8   The Bear
9   Miss James
10 First Time Alone
11 Long Gone Midnight
12 Fly Tomorrow

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Peter Green - The End of the Game (1970)







Este é o primeiro disco solo de Peter Green, gravado poucos meses depois de sua saída da Fleetwood Mac. Sobre essa saída existem algumas versões diferentes. Alguns dizem que ele queria tomar uma direção diferente, como bem atesta esse álbum, enquanto os demais queriam mesmo é seguir com o blues rock, rock e pop, como bem atesta a discografia posterior. Peter Green dá uma versão diferente: Numa festa ele ingeriu mescalina — só um pouquinho — e teve a visão de um anjo segurando uma criança que passava fome na Nigéria. Pois ele doou mais de 100 mil dólares para a caridade e queria convencer os demais a doarem os direitos autorais também, o que gerou uma pequena tensão entre eles. 
Com um título sugestivo, esse disco é difícil de classificar — seria uma forma livre, jazz-rock ou fusion, ou experimental... Ele é instrumental e os membros da banda são de diversos matizes: Zoot Money tocou com o jazzista Keith Tippett, mas também com a Animals de Eric Burdon. Nick Buck foi da Hot Tuna. Dmochowski tocou com Zappa nos seus discos mais fusion e MacLean tocou com Brian Auger. De certo mesmo só a guitarra extraordinária do Green. Depois desse álbum ele caiu no mundo, o nosso e o dele. Entre a Inglaterra e Israel ele foi coveiro, enfermeiro e balconista num bar entre outras coisas, numa jornada que passou por um hospital psiquiátrico mas que ainda não acabou. Então, esse não é o fim do jogo afinal. Graças a Deus.




Peter Green - guitarra
Zoot Money - grand piano
Nick Buck - piano elétrico, teclados
Alex Dmochowski - baixo
Godfrey MacLean - bateria, percussão




1 Bottoms Up
2 Timeless Time
3 Descending Scale
4 Burnt Foot
5 Hidden Depth
6 The End Of The Game

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Eddie Boyd With Peter Green's Fleetwood Mac - 7936 South Rhodes (1968)







Aqui está outra jóia. Gravado em Londres, em janeiro de 1968, exatamente um ano antes do Biggest Thing Since Colossus de Otis Span, este tem a recém formada Fleetwood Mac completa. Rhodes, Colossus... O produtor foi o mesmo Mike Vernon.
Eddie Boyd foi um dos grandes compositores do blues, par e passo com Muddy Waters ou Willie Dixon. Também foi um dos grandes pianistas do gênero e um bom cantor. Ele começou a gravar em 1947 mas este aqui é apenas o seu terceiro álbum, e o anterior também contou com uma banda jovem, a holandesa Cubby + Blizzards. Todos parecem estar num grande momento, mas Green tira as notas com raro sentimento. Para quem está de saco cheio de posers, é uma boa.




Eddie Boyd - piano, vocal
Peter Green - guitarra
John McVie - baixo
Mick Fleetwood - bateria




1   You Got To Reap
2   Just The Blues
3   She Is Real
4   Backslap
5   Be Careful
6   Ten To One
7   The Blues Is Here To Stay
8   You Are My Love
9   Third Degree
10 Thank You Baby
11 She's Gone
12 I'll Never Stop (I Can't Stop Loving You)

terça-feira, 12 de abril de 2016

Otis Spann - The Biggest Thing Since Colossus (1969)







De todos os álbuns com colaborações entre mestres do blues e jovens aprendizes britânicos, este é um dos melhores. Na sua primeira turnê nos Estados Unidos, a Fleetwood Mac não chamou muita atenção, mesmo apresentando-se antes de Joe Cocker e Jethro Tull, ou, talvez, por causa disso. De qualquer forma, nessa passagem ela deixou para a posteridade a Blues Jam in Chicago. Durante as gravações o produtor percebeu uma empatia entre Spann e Peter Green e propôs mais uma rodada, só com Spann e a Fleetwood Mac. Spann argumentou que precisaria de mais algum entrosamento e trouxe S.P. Leary, o baterista de Muddy Waters e que também participou daquelas jams na Chess. Bem, e o que faz deste álbum, dentre tantos que foram feitos do mesmo jeito, uma obra prima? Peter Allen Greenbaum.




Otis Spann - vocal, piano
Peter Green - guitarra
Danny Kirwan - guitarra
John McVie - baixo
S.P. Leary - bateria



1   My Love Depends on You 
2   Walkin' 
3   It Was a Big Thing 
4   Temperature Is Rising (100.2ºF) 
5   Dig You
6   No More Doggin' [Rosco Gordon]
7   Ain't Nobody's Business [Jimmy Witherspoon]
8   She Needs Some Loving
9   I Need Some Air
10 Someday Baby

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Taal - Skymind (2003)







A Taal foi formada na França em 1992 pelo trio Gabard/Dosnon/Bernardeau. No início sua música era experimental e imprivisada, mas com a entrada do tecladista Constant ela rapidamente voltou-se ao prog sinfônico. Suas influências vem de Steve Hackett, King Crimson e do jazz-rock de Zappa. Nesse que é o segundo disco, um quarteto de cordas foi incorporado, bem como mais percussão e sopros, o que deu um viés folk ao som. Com dois bateristas, os ritmos são variados e os arranjos complexos. É pesado e a musicalidade dos caras impressiona.




Anthony Gabard - guitarra, violão
David Stuart Dosnon - baixo
Loic Bernardeau - bateria, vocal
Sebastian Constant - teclados
Igot Polisset - percussão elétrica e acústica
Helene Sonnet - flauta
Manu Fournier - violino, sax
Gaelle Deblonde - violino
Manue Bouriaud - viola
Mehdi Rossignol - cello




1 Skymind 
2 Yellow Garden 
3 Blind Child 
4 The Purple Queen's Lips 
5 The Egg Shapped Moon 
6 Stratus 

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Karcius - Sphere (2004)







A Karcius foi formada em 2001 no Canada por quatro músicos com sólida formação. O som dela é uma mistura de rock progressivo, jazz e metal em arranjos muito bem elaborados, uma linha semelhante à de bandas como a Spaced Out e a Ohm do Chris Poland, por exemplo. Contudo, a Karcius não imita ninguém.




Simon L'Esperance - guitarra, violão
Mingan Sauriol - teclados
Dominque Blouin - baixo
Thomas Brodeur - bateria



1   Kunidé 
2   Liquid Meat
3   Evolution 
     Lunatik:
  4 Highway to the Moon 
  5 Synapse 
  6 Back to Earth 
7   1111 
8   Labyrinthe 
9   Bois ta musique 
10 Absolute Decadence 



quarta-feira, 6 de abril de 2016

V.S.O.P. - The Quintet (1977)







Wayne Shorter e Herbie Hancock estiveram em São Paulo na semana passada. É provável que as paredes da bela sala de concertos da Luz ainda não conhecessem as palavras improvisação e liberdade, ao menos não com tal dimensão. Nem mesmo uma música de Milton Nascimento foi prontamente reconhecida pelo público. Essa é a essência do jazz e esse é o legado que ambos querem que continue. Eles divulgaram uma carta aberta aos jovens músicos que estão expostos a tanta desgraça pelo mundo. Bem, ela deveria ser traduzida para o português e afixada em tudo quanto é lugar porque o Brasil é uma desgraça em si, então, que dizer da sua música?
V.S.O.P.  foi uma reedição do célebre quinteto de Miles Davis, sem Davis. Além dessa, outra diferença é que Freddie Hubard é mais agressivo e estridente. No mais, quem conduz é o improviso absoluto e o talento daqueles que podiam subir ao palco de pijamas e sem ensaio. V.S.O.P. é uma designação para conhaques muito superiores e é exatamente isso que temos aqui. V.S.O.P. - The Quintet foi lançado em LP duplo no Brasil pela CBS na época em que realmente se podia acreditar naquela inscrição "Disco é Cultura" no verso da capa. 




Freddie Hubbard – flugelhorn, trumpet
Wayne Shorter – soprano saxophone, tenor saxophone
Herbie Hancock – piano, keyboards, vocals
Ron Carter – double bass
Tony Williams – drums




1 One Of A Kind [Hubbard]
2 Third Plane [Carter]
3 Jessica [Hancock]
4 Lawra [ Williams]
5 Darts [Hancock]
6 Dolores [Shorter]
7 Little Waltz [Carter]
8 Byrdlike [Hubbard]

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Phideaux - Doomsday Afternoon (2007)







Phideaux é uma banda californiana de rock progressivo e sinfônico formada em 1996. Esse é o sexto disco dela e o ponto alto de uma evolução contínua desde o primeiro lançamento. Ela mistura elementos de várias das grandes e clássicas bandas prog mas é preciso prestar atenção para perceber isso, e aí é que é legal. Doomsday Afternoon é o segundo álbum de uma trilogia sobre os problemas ecológicos e sobre a questão do Estado vigilante, o tal Big Brother de Orwell que tanto rende. As melodias são muito boas e os arranjos são refinados, com vários interlúdios. Os músicos das partes orquestradas são todos membros da Filarmônica de Los Angeles.




Phideaux Xavier - piano, guitarra, vocal
Rich Hutchins - bateria
Ariel Farber - violino, vocal
Valerie Gracious - piano, vocal
Mathew Kennedy - baixo
Gabriel Moffat - lap steel
Linda Ruttan Moldawsky - vocal
Molly Ruttan - vocal
Mark Sherkus - teclados

com:
Steve Daudin - flauta (9)
Rob Martino - flauta (3)
Johnny Unicorn - órgão, Moog Voyager, vocal (3, 10)
Joel Weinstein - guitarra solo (10)

orquestra:
Paul Rudolph - regente
Mark Baranov - violino
Bing Wang - violino
Richard Elegino - viola
Jerry Epstein - viola
Dale Silverman - viola
Elizabeth Wilson - viola
Stefanie Fife - cello
Barry Gold - cello
Jason Lippman - cello
Dennis Trembly - contrabaixo
Brian Drake - trompa francêsa
Bruce Hudson - trompa francêsa
Boyde Hood - trompete
James Wilt - trompete
Chris Bleth - flauta, oboé, clarineta





Act One: 
1   Micro Softdeathstar
2   The Doctrine of Eternal Ice, Part One
3   Candybrain 
4   Crumble 
5   The Doctrine of Eternal Ice, Part Two 

Act Two: 
6   Thank You For The Evil 
7   A Wasteland Of Memories 
8   Crumble
9   Formaldehyde 
10 Microdeath Softstar