segunda-feira, 29 de setembro de 2014

'Igginbottom - 'Igginbottom's Wrench (1969)




Essa foi a primeira banda de Allan Holdsworth, que gravou só este disco. Ele é muito bom, tem umas 5 músicas realmente muito bonitas e, mesmo assim, teria ido para o limbo se Holdsworth não tivesse alcançado tanto sucesso. Foram seus fãs que correram atrás dos vinís, pagando muito caro e provocando o relançamento pelo próprio selo Deram vinte anos depois. O som é uma agradável mistura de rock psicodélico e jazz, com o ouvido mais voltado a Jim Hall do que aos guitarristas de rock e blues-rock da época. Depois, Dave Freeman foi para a "First Aid" e de Steven Robinson e Mick Skelly não se ouviu mais falar.


Allan Holdsworth - guitarra, vocal
Steven Robinson - guitarra, vocal
Mick Skelly - baixo
Dave Freeman - bateria

1 The Castle
2 Out of Confusion
3 The Witch
4 Sweet Dry Biscuits
5 California Dreamin'
6 Golden Lakes
7 Not So Sweet Dreams
8 Is She Just a Dream?
9 Blind Girl
10 The Donkey

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Ian Carr - Belladonna (1972)




Ian Carr era o líder da banda de jazz-rock vanguardista Nucleus, fundada em 1969. Após três álbuns elogiadíssimos, a banda não tinha um centavo, aquela velha história. Nessa altura, Carr estava com problemas no pulmão e teve que vender seu carro para tratar-se. Os demais membros cederam a convites de outras bandas: Karl Jenkins e John Marshall foram para a Soft Machine e Chris Spedding e Jeff Clyne, que já atuavam como músicos contratados, seguiram nessa. 
Recuperado, Carr decidiu mudar a fórmula. Ao invés das composições intrincadas ele optou por músicas mais espontâneas e tranquilas. Uma nova banda, igualmente brilhante, foi montada e o único membro daquela primeira formação da Nucleus a permanecer foi Brian Smith. Dessa forma, ele decidiu não usar o nome Nucleus. Esse foi o segundo álbum em que Allan Holdsworth participou — o primeiro foi o da 'Igginbottom.


Ian Carr - trompete, flugelhorn 
Brian Smith (Centipede, Nucleus) - sax, flauta
Allan Holdsworth - guitarra
Dave MacRae (Matching Mole) - piano elétrico
Roy Babbington (Soft Machine, Nucleus) - baixo
Clive Thacker  (Brian Auger, Nucleus) - bateria, percussão 
Gordon Beck (Nucleus) - piano elétrico (1, 4, 5) 
Trevor Tomkins  (Gilgamesh, Nucleus) - percussão (1, 3, 4)


1. Belladonna 
2. Summer Rain 
3. Remadione 
4. Mayday 
5. Suspension 
6. Hector's House 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Riptyde - Sonic Undertow (2004)





Esse é um álbum interessante e que divide opiniões, principalmente as dos fãs de Allan Holdsworth. Aqui mistura-se um pouco disso tudo: prog, jazz, blues, rock, rap e hip-hop. O autor, Chris Hoard, é um tecladista e baixista que controla um sêlo independente, especializado em jazz, o qual lançou discos de Holdsworth e Gary Husband, por exemplo. Ele se inspirou em bandas prog dos anos 70, porém, onde elas inseriam a música erudita, ele botou hip-hop. Talvez ele tenha realmente tentado criar uma obra prog, mas o resultado final aproxima-se mais da new age music. De qualquer forma, é um disco legal e aí está Allan Holdsworth e seu legato líquido em oito das doze faixas.


Chris Hoard - piano Fender Rhodes, Mellotron, sintetizadores Yamaha e Korg, NS sticks, Fender Jazz Bass
Allan Holdsworth - guitarra, guitarra barítono, guitarra piccolo
Amon Freon - E-Drums, loops, samplers
Ekow Asare - voz
4Zone (Maurice Haney) - vocal (2, 5)
Alan Porzio - Vocoder
Mark Gleed - sintetizadores


1 Prelude: Undertow
2 Time To Move On
3 Still Movin'
4 Time Off In Tannu Tuva
5 Free Da Radicals
6 Pearls Of Intuition
7 Chasing Tsunamis
8 Long Voyage Home
9 Jurassic City
10 C'mon Ovaya
11 Forgotten Planet Suite - Part I
12 Forgotten Planet Suite - Part II
13 Coda: Undertow

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Anders Johansson, Jens Johansson and Allan Holdsworth - Heavy Machinery (1996)





Antes de tocarem com Shawn Lane e Mike Stern, os irmãos Johansson estiveram num degrau acima. Shawn Lane foi um grande virtuoso, injustamente esquecido, mas Allan Holdsworth está um degrau acima de qualquer um. Não há, ainda, quem o imite ou o substitua em suas frases. Se bem que Jens até o duplica com seu arsenal de teclas. Esse disco é de um jazz-rock de primeira, uma sonzeira parecida com aquela da dupla Hammer/Beck, mas num degrau acima.


Jens Johansson - teclados
Anders Johansson - bateria, percussão
Allan Holdsworth - guitarra, SynthAxe


1 Joint Ventures
2 Beef Cherokee
3 On The Frozen Lake
4 Mission: Possible
5 Good Morning, Mr. Coffee
6 Siouxp Of The Day
7 On The Fritz
8 Tea For One And A Half
9 Never Mind Our Weather
10 Macrowaves

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Jens Johansson - Fission (1998)





Miles Davis colocou Mike Stern ao lado de John Scofield. Ousado? Nem tanto. Aqui ele dialoga com o virtuosíssimo e saudoso Shawn Lane.
Johansson é um tecladista sueco, filho de um pianista de jazz, que mudou-se para a Califórnia como forma de evitar o serviço militar. Lá ele integrou a banda de Yngwie Malmsteen por cinco anos e em cinco discos. Percebendo o quão fundo iria no inferno, ele seu irmão Anders passaram a purgar seus pecados dedicando-se ao jazz, inicialmente num projeto de Jonas Hellborg e Ginger Baker, e adiante com Allan Holdsworth na Heavy Machinery. Esse álbum veio no ano seguinte e é mais fusão que fissão, embora mais estruturado.


Jens Johansson - teclados,baixo sint,sax
Shawn Lane - guitarra (1, 4, 6)
Mike Stern -guitarra(2, 4, 6)
Anders Johansson - bateria


1  Hooded Strangers
2  Phase Camouflage
3  Zero Sum Game
4  Acrostic Shibboleth  
5  Don't Mention the War  
6  Race Condition  
7  Crowd Tectonics
8  Nystagmus
9  Beautiful Lung Dogs

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Miles Davis - Star People (1983)





Esse é um dos dois álbuns de Miles em que Mike Stern tocou; se bem que no anterior, The Man with the Horn, Stern figura como convidado. Assim ou assado, foram três bons anos com Miles. Se o disco anterior não o satisfez plenamente, pelo longo tempo em que ficou sem tocar, nesse, Miles está em plena forma, com uma banda genial e o reforço dos arranjos de Gil Evans. O som explora o blues naquele seu conceito de fusion-funk.


Miles Davis - trompete, teclados
John Scofield - guitarra
Mike Stern - guitarra
Bill Evans (Mahavishnu Orchestra) - sax soprano e tenôr
Tom Barney - baixo
Marcus Miller - baixo
Al Foster - bateria
Mino Cinelu - percussão


1 Come Get It
2 It Gets Better
3 Speak
4 Star People
5 U 'N' I
6 Star on Cicely

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Mike Stern - Neesh (1983)





Mike Stern começou efetivamente na Blood, Sweat & Tears, com a qual gravou três discos antes de ser pinçado por Billy Cobham para integrar sua nova banda, a Glass Menagerie. Depois disso ele integrou a banda que Miles Davis formou após sua breve aposentadoria de seis anos, gravando dois discos com ela.
Neesh é o seu primeiro disco solo, lançado pouco depois de deixar a banda de Miles. É um ótimo jazz-fusion que com o uso de delay e distorção tende um pouco para a new age que surgia no cenário musical bem nessa época. O diálogo entre Stern e Sanborn flui deliciosamente e a cozinha merece crédito especial — Barney tocou com Stern na banda de Davis.


Mike Stern - guitarra
Hiram Bullock - guitarra
David Sanborn - sax alto
Tom Barney - baixo
Victor Lewis - bateria
Buggsy Moore - percussão


1 Zee Frizz
2 Fine Line
3 Bruze
4 Mumbley Peg
5 Up-Ology
6 Bancos
7 Neesh Zone


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Jon Lord with Hoochie Coochie Men - Live at the Basement (2003)





Hoochie Coochie Men é uma banda australiana formada por Bob Daysley, ex-baixista da Uriah Heep, da Black Sabbath, da Rainbow, da Widowmaker, da Kahvas Jute... Seu guitarrista tem um currículo igualmente pesado e o vocalista convidado é da melhor banda de pub-rock da Austrália. E eles só tocam os clássicos do blues. Eles já haviam gravado um álbum auto-intitulado que foi lançado de forma independente e local, mas que acabou saindo como bônus no dvd desse outro. 
O fundador da Deep Purple, mister Jon "Hammond" Lord deveria se apresentar na Sidney Opera House ao piano com a Queensland Orchestra, tocando suas peças eruditas do álbum Pictured Within, quando uma lesão nos ligamentos da mão tornou o instrumento acústico impraticável. Então ele acabou por aceitar o convite de Daisley para uma apresentação no clube The Basement, já que ao órgão a pressão dos dedos era menor e não lhe causava dores. Mesmo assim, o órgão não é tão dominante. E a volta às raízes foi tão boa que repetiram a dose em 2007.


Jon Lord - órgão Hammond
Bob Daisley - baixo
Jimmy Barnes (Cold Chisel) - vocal
Tim Gaze (Kahvas Jute, Mighty Kong, Rose Tattoo, Tamam Shud) - guitarra, vocal
Jim Conway (Captain Matchbox Whoopee Band) - harmônica
Rob Grosser (The Aliens) - bateria


CD 1
1. Introduction
2. Hideaway
3. Lonesome Traveller Blues
4. Blues With A Feeling
5. You Got Good Business
6. Green Onions
7. 24/7 Blues
8. Baby Please Don't Go
9. The Money Doesn't Matter
10. Strange Brew
11. Dallas
12. I Just Wanna Make Love To You
13. You Need Love

CD 2
1. The Hoochie Coochie Man
2. New Old Lady Blues
3. Who's Been Talkin
4. Six Strings Down
5. Dust My Broom
6. Back at the Chicken Shack
7. When a Blindman Cries
8. 12 Bar Blow Jam
9. When a Blindman Cries (single edit) 

Bernie Marsden - Green and Blues (1995)





Bernie Marsden é mais conhecido como um dos guitarristas da Whitesnake, banda para a qual entrou depois que a Paice Ashton Lord acabou. Ele e Micky Moody foram os responsáveis pelo pouco de qualidade que a banda teve — apesar das letras ridículas, o som era legal nos primeiros discos. Quando David Coverdale decidiu que queria ser o rei dos supermercados norte-americanos, Marsden e Moody pularam fora. A Whitesnake fez um baita sucesso mesmo assim, mas os dois guitarristas continuaram respeitados. Respeito conquistado bem antes, é verdade. Marsden passou pela Juicy Lucy e pela UFO sem, contudo, gravar um álbum completo com elas. Foi membro da Hammer, criada pelo baterista Cozy Powell, e da proggy Babe Ruth entre 75 e 76, gravando dois discos. E apesar da carreira passar mais pelo rock clássico e pelo hard-rock, sua formação foi no blues, com mestres como Howlin' Wolf e os guitarristas dos anos 60. O grande Peter Green foi um dos seus ídolos; outro homem de Les Paul, aquela dos captadores invertidos. Todas as músicas nesse álbum são marcos na carreira de Green, exceto a faixa 8 que foi a tentativa de Mick Taylor em segui-lo; e todas foram compostas por ele, exceto onde anotado. 
Marsden não acrescenta nada de novo, até mimetiza os acordes, mas diante de Peter Green não há mesmo muito o que inventar. 


Bernie Marsden - guitarra, vocal
Micky Moody - guitarra, slide, piano
Joshn Phillips - órgão, piano
John Gordon - baixo
Steve Dixon - bateria
The Midnight Horns (Nick Pentelow, Nick Payne) - metais
John Keeley - harmônica (5)
Morris Farson - guitarra (13)


1  Hideaway (Freddie King / Sonny Thompson)
2  Don't Want No Woman
3  If You Be My Baby (Don Robey)
4  Little Girl (John Mayall)
5  Rollin' Man
6  Merry Go Around
7  Watchout
8  Snowy Wood (John Mayall / Mick Taylor)
9  My Heart Beats Like Hammer (Jeremy Spencer)
10 Shake Your Money Maker (Elmore James)
11 Love That Burns
12 The Welfare (Turns It's Back On You) (Sonny Thompson)
13 Steppin' In (Denise LaSalle)
14 The Supernatural
15 Man Of The World



Bernie Marsden e sua Les Paul “Beast” 1959 e a nº 001 da Gibson Collector’s Choice nº 8


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Paice Ashton Lord - Malice In Wonderland (1977)





A parceria entre Jon Lord e Tony Ashton vinha de longe e em 1974 os dois gravaram um disco chamado "The First Of The Big Bands" que não fez muito sucesso. Contudo, ele serviu a base de rhythm & blues para que a PAL se formasse três anos mais tarde, depois da separação da Deep Purple Mark IV. Lord, Ashton e Ian Paice publicaram anúncios anônimos procurando por guitarrista e baixista e os escolhidos foram Bernie Marsden, saído da banda do baterista Cozy Powell e Paul Martinez, vindo da Stretch. Ao r&b eles juntaram uma levada de funk, coisa que já estava presente nos últimos álbuns da DP.
Parece que Paice e Lord tinham batido a cabeça no mesmo poste e quiseram trazer o David Coverdale para a banda. Sem acordo, com uma turnê cancelada e sem retorno financeiro, a banda acabou.


Jon Lord - teclados
Ian Paice - bateria
Tony Ashton - teclados, vocal
Bernie Marsden (Whitesnake, Wild Turkey, Juicy Lucy) - guitarra, vocal
Paul Martinez (Chicken Shack) -baixo
Dave Caswell, Gilbert Dall'enese, Howie Casey, Reg Brooks - metais

1  Ghost Story
2  Remember The Good Times
3  Arabella (Oh Tell Me)
4  Silas & Jerome
5  Dance With Me Baby
6  On The Road Again, Again
7  Sneaky Private Lee
8  I'm Gonna Stop Drinking Again
9  Malice In Wonderland
10 Steamroller Blues
11 Nasty Clavinet
12 Black And White
13 Moonburn
14 Dance Coming
15 Goodbye Hello LA
16 Untitled Two
17 Ballad Of Mr. Giver

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Ashton, Gardner, Dyke & Co - What A Bloody Long Day It's Been (1972)





Antes de embarcar na Badger, Roy Dyke lançou este último disco da sua própria banda. A história do trio começou em 66 quando ele e Tony Ashton deixaram a banda Remo 4, unindo-se ao ex-Birds e ex-Creation Kim Gardner. Ao todo lançaram três discos de estúdio, um ao vivo e participaram da trilha sonora do filme The Last Rebel, composta por Ashton e Jon Lord do Deep Purple. O som é variado, mas basicamente blues-boogie-rock. Depois, Tony Ashton foi para a Medicine Head e para a Family. Ele e Jon Lord reeditariam a parceria em 1974 num disco e em 1977 na Paice, Ashton & Lord.


Tony Ashton - teclados, vocal
Kim Gardner - baixo
Roy Dyke - bateria, percussão
Mick Liber (Medicine Head, Third World War) - guitarra
Lyle Jenkins - sax, flauta
John Mumford - trombone, percussão
Dave Caswell - trompete, flugelhorn


1 It's Gonna Be High Tonight
2 It's A Drag, I'm A Drag
3 Still Got A Long Way To Go
4 The Falling Song
5 Ballad Of The Remo Four
6 (The Old) Rock And Roll Boogie Woogie
7 Got To Get Back To You
8 What A Bloody Long Day It's Been
9 Im Going To A Place

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Badger - One Live Badger (1973)





Em outubro Jon Anderson estará no Brasil tocando os sucessos do Yes. Pena ele não vir com Jean-Luc Ponty, com quem está gravando um disco. A sensação de ouvir músicas do Yes só com Anderson é a mesma de sair de casa só de cueca, mas tá valendo.
Jon Anderson produziu esse primeiro álbum da Badger que tinha no line-up dois amigos seus: Tony Kaye foi o primeiro tecladista do Yes e Dave Foster havia sido seu companheiro na The Warriors, além de ter sido co-autor em duas músicas do álbum Time And A Word. Kaye e Foster haviam tentado um projeto antes que não vingou e cujas músicas ficaram na gaveta. Depois que Kaye saiu do Yes e depois também que passou pela Flash — de outro ex-Yes, Peter Banks —, ambos retomaram a parceria. O disco de estréia foi gravado ao vivo no Rainbow Theatre, abrindo um concerto do próprio Yes. E pra ficar tudo em família, Roger Dean criou a capa.


Tony Kaye - órgão, pianos, Mellotron, Moogs
Dave Foster - baixo, vocal
Brian Parrish (Parrish & Gurvitz Band) - guitarra, violão, vocal
Roy Dyke (Ashton, Gardener and Dyke) - bateria


1 Wheel of Fortune
2 Fountain
3 Wind of Change
4 River
5 The Preacher
6 On the Way Home

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Chick Corea - The Mad Hatter (1978)





Esta semana foi de Chick Corea no Brasil. Ele esteve com sua nova banda, The Vigil, por São Paulo e Olinda. A banda que está nesse álbum pós Return to Forever é também uma das melhores que ele montou. The Mad Hatter é uma livre interpretação da história da Alice no País das Maravilhas — não é esse nosso, apesar da rainha estúpida — , embora uma faixa não tenha necessariamente uma ligação com outra. A música é bastante complexa e parte da capacidade que ele tem de pegar um tema e esticá-lo ao máximo. Com tudo isso, o destaque ainda vai para a bateria insana de Steve Gadd, coisa que já acontecera em outro álbum, o The Leprechaun.


Chick Corea - piano, piano Fender Rhodes, Mini-moog, Poly-moog, Moog 15, Moog Sample & Hold, 
Arp Odyssey, Oberheim 8 Voice, Mxr Digital Delay, Eventide Harmonizer, marimba, percussão
Herbie Hancock - Fender Rhodes
Jamie Faunt - baixo
Eddie Gomez - baixo
Gayle Moran Corea - vocal
Harvey Mason - bateria
Steve Gadd - bateria
Joe Farrell -sax tenôr, flautas
Stewart Blumberg - trompete
John Rosenberg - trompete 
John Thomas - trompete
Ken Yerke -violino
Charles Veal - violino
Dennis Karamazyn - cello
Denyse Buffum - viola 
Michael Nowack - viola


1 The Woods
2 Tweedle Dee
3 The Trial
4 Humpty Dumpty
5 Prelude To Falling Alice
6 Falling Alice
7 Tweedle Dum
8 Dear Alice
9 The Mad Hatter Rhapsody

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Billy Cobham's Glassmenagerie - Stratus (1981)




No mês passado os paulistas e cariocas tiveram sorte de ter apresentações inesperadas de Billy Cobham. Os concertos eram do HBC Super Trio, formado por Scott Henderson, Jeff Berlin e Dennis Chambers. Mas, eis que Chambers fica doente e quem vem substituí-lo e roubar o show? Pura sorte.
Nesse álbum Cobham estréia sua nova banda com o excelente violinista polonês Urbaniak e o jovem Mike Stern na guitarra. De cara, já vem uma releitura da famosa Stratus, com o Moog de Jan Hammer sendo substituído pelo violino e o solo de Stern fazendo o de Tommy Bolin parecer um garrancho.


Billy Cobham - bateria e percussão
Mike Stern (Blood, Sweat & Tears, Miles Davis, Steps Ahead) - guitarra
Gil Goldstein (Pat Martino, Gil Evans, Wayne Shorter) - teclados
Tim Landers - baixo
Michael Urbaniak (Larry Coryell) - violino, Lyricon


1  Drum Solo Intro/Stratus 
2  Ac/Dc 
3  Kasia 
4  All Hallows Eve 
5  Wrapped In A Cloud 
6  Drum Solo
7  Total Eclipse 
8  Brooze 

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Supertramp - Supertramp (1970)





A Supertramp é mais conhecida por nós pelo seu álbum de 79 que estourou nas rádios, nas discotecas, rinques de patinação e tweeters Selenium dos carros — se a voz do Roger Hodgson já não tem muita testosterona ao natural, imagine num tweeter Selenium sem condensador. Mas, ao menos nos seus três primeiros discos e sobretudo neste primeiro, a banda flertou com o prog e dava ênfase ao lado instrumental, influenciado pelo jazz e pelo blues. À partir de 77 é que ela assumiu-se como pop comercial. 
A bem da verdade, o interesse comercial esteve presente já na fundação:  No final dos anos 60, um milionário holandês que conhecia Rick Davies propôs financiar-lhe uma nova banda. Davies colocou anúncios a procura de músicos e o primeiro que respondeu foi Roger Hodgson. Richard Palmer e Robert Millar também foram contratados mas participaram só desse álbum. Hodgson, ao contrário, passou a dividir as composições e a liderança. 
Em outubro Roger Hodgson estará no Brasil com a turnê Breakfast in America — sim, aquele álbum de 79 — e não acredito que a produção utilize tweeters sem condensador. Portanto, se é dessa fase que você gosta, compre seu ingresso. 


Rick Davies -órgão, piano elétrico e acústico, harmônica, vocal
Roger Hodgson -vocal, baixo, violão, cello, flauta
Richard Palmer -guitarra, violão, balalaika, vocal
Robert Millar -percussão, harmônica

1  Surely
2  It's A Long Road
3  Aubade (And I Am Not Like Other Birds Of Prey)
4  Words Unspoken
5  Maybe I'm A Beggar
6  Home Again
7  Nothing To Show
8  Shadow Song
9  Try Again
10 Surely

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Plankton - Plankton (2002)




A Plankton é uma banda sueca cujo som não se categoriza assim, de primeira. É instrumental e pode ser comparada ao que fazem Jeff Beck e Steve Morse, só que eles usam duas Stratocasters. Ora é hard, ora é blues, dá uma de prog e cai no jazz. Aliás, o que eu mais gostei foi a versão para Take Five de Dave Brubeck e Paul Desmond — na guitarra, eu conhecia a versão do George Benson substituindo o sax, mas eles substituíram também o piano e ficou muito legal. Recomendo.


Christian Neppenström -guitarra
Emil Fredholm -guitarra
Tomas Thorberg (Pomma) -baixo
Sebastian Sippola -bateria
Lars Normalm -percussão

1  Vårlevitation
2  Pickadoll
3  Monsoon
4  Elephantman
5  I´m Not An Animal
6  Jorm
7  Zeitgeist
8  Groovedawg
9  Take Five
10 Humble Colossus
11 Living Room Jam
12 Universal Walkabout