sexta-feira, 30 de setembro de 2011

David Bowie - Aladdin Sane (1973)


Esse álbum deixa de lado os temas futurísticos explorados no anterior, Ziggy Stardust, para assumir um jeito meio experimental e jazzy: o primeiro pelas dissonâncias e jazzy pela levada insana de piano do Mike Garson.

David Bowie -vocal,sax,harmônica,guitarra
Mick Ronson -guitarra,piano,vocal
Mike Garson -teclados,piano
Ken Fordham -flauta,sax
Trevor Bolder -baixo
Mick "Woody" Woodmansey -bateria
Juanita "Honey" Franklin -vocal
Linda Lewis -vocal
G.A. MacCormack -vocal

CD 1

1 Watch That Man
2 Aladdin Sane (1913-1938-197?)
3 Drive-In Saturday
4 Panic in Detroit
5 Cracked Actor
6 Time
7 The Prettiest Star
8 Let's Spend the Night Together [Jagger,Richards]
9 The Jean Genie Bowie 4:06
10 Lady Grinning Soul

CD 2

1 John, I'm Only Dancing [Sax Version]
2 The Jean Genie [Original Single Mix]
3 Time [Single Edit]
4 All the Young Dudes
5 Changes Bowie
6 The Supermen
7 Life on Mars?
8 John, I'm Only Dancing
9 The Jean Genie
10 Drive-In Saturday

Joy Unlimited - Schmetterlinge (1971)



Essa foi uma grande banda alemã liderada por uma garota muito talentosa, de nome artístico Joy Fleming. O som deles é uma mistura de kraut, psico, jazz-rock, funk e soul.

Joy Fleming (Erna Strube) -vocal
Hans W. Herkenne -bateria,percussão
Albin Metz -baixo,tropete
Roland Heck -órgão, piano,piano elétrico,marimba,vocal
Dieter Kindl -guitarra,violão,baixo,vocal
Gerd Köthe -sax,flauta
Klaus R. Nagel -guitarra,flautas



I. Contacts
01 Rudiment
02 Connection
03 That's The Key
04 For You And Me

II. Manifestations
05 Suppression
06 Rankness
07 Face Of War
08 Free
09 Sensual Impressions
10 Quintessence

III. Emotions
11 Eden Park
12 Metamorphosis
13 In Search For The Last Word
14 Rising Mind
15 Eden Park Again
16 Neckarbrücken-Blues
17 All Heaven And All Earth Are Silent
18 Silver Gun
19 Peace Trains

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Terry Reid - Terry Reid (1969)


Esse é seu segundo disco, lançado quando ele ainda nem tinha vinte anos, mas mostra muita maturidade na composição. Nos Estados Unidos o álbum foi lançado como "Move Over for Terry Reid".

Terry Reid -guitarra,vocal
Peter Solley -teclados
Keith Webb -bateria

1 Superlungs My Supergirl [Donovan]
2 Silver White Light
3 July
4 Marking Time
5 Stay With Me Baby
6 Highway 61 Revisited/Friends [Dylan]
7 May Fly
8 Speak Now or Forever Hold Your Peace
9 Rich Kid Blues
10 The Hand Don't Fit the Glove
11 This Time
12 Better by Far
13 Fire's Alive

Ginger Baker - Horses And Trees (1986)


Horses and Trees foi o primeiro resultado de uma parceria do Baker com Bill Laswell que produziu três ótimos álbuns em sequência: os outros são No Material e Middle Passage. Ele saiu quando as coisas estavam num marasmo total, principalmente no fusion, e foi muito bem recebido. É uma mistura refrescante e criativa de jazz, funk, hip-hop, reggae e world.
Bill Laswell é um cara incansável que atua como músico e produtor em incontáveis projetos, sempre fazendo uma mistureba mais inusitada que a outra, como punk e funk, por exemplo, e os músicos reunidos aqui são uma espécie de top ten na carreira dele.
Da performance do Ginger preciso falar alguma coisa?


Ginger Baker - bateria
Foday Musa Suso - dousongonni
Lakshminarayanan Shankar - violino
Bernie Worrell - órgão
Nicky Scopelitis - guitarra
Bill Laswell - baixos
Daniel Ponce - percussão
Aiyb Dieng - percussão
Nana Vasconcelos - percussão,voz
Robert Musso - órgão
Grandmixer D.ST -pick-ups

1 Interlock
2 Dust To Dust
3 Satou
4 Uncut
5 Mountain Time
6 Makuta

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Roland Kirk - The Inflated Tear (1967)


Roland Kirk foi um dos mais fantásticos saxofonistas da história do jazz, dono de uma técnica inigualável que lhe permitia improvisar num nível que nenhum outro pôde. Essa técnica ele mesmo batizou de "respiração circular" e com ela solava longamente sem tomar fôlego.
Ele ficou cego aos 2 anos de idade; nem por isso ou talvez por isso, começou a estudar trompete, clarinete e depois sax. Aos 15 anos já tocava em bandas de r&b e antes dos vinte já era solista de seu próprio grupo.
Seu nome de batismo era na verdade Ronald, mas um sonho o fêz alterar a ordem das letras e, da mesma forma, outro sonho o fêz acrescentar "Rahsaan".
Roland também foi responsável por trazer alguns intrumentos de sopro que eram incomuns no jazz, além de gostar de fabricar os seus próprios ou adaptar esses instrumentos de forma que pudesse tocar vários ao mesmo tempo.
Durante a carreira ele manteve-se um purista, evitando misturar estilos, muito embora tenha coberto quase todos, do Dixieland ao Free. Também sempre preferiu liderar a acompanhar, com excessão feita a Charles Mingus.
Uma outra curiosidade é que ele foi um ativista pelos direitos dos artistas negros, liderando o "Jazz and People's Movement", que batalhava mais espaço para eles em todas as mídias.
Em 74 ele teve um derrame que lhe paralizou um lado do corpo, porém continuou tocando por um ano ainda, quando faleceu.


Rahsaan Roland Kirk - sax tenôr,clarineta,Flexatones,flauta,oboé alto,manzello,stritch,piccolo sax
Ron Burton -piano
Dick Griffin -trombone
Jimmy Hopps -bateria
Steve Novosel -baixo

1 The Black and Crazy Blues
2 A Laugh for Rory
3 Many Blessings
4 Fingers in the Wind
5 The Inflated Tear
6 Creole Love Call [Duke Ellington]
7 A Handful of Fives
8 Fly by Night
9 Lovellevelliloqui
10 I'm Glad There Is You [Tommy Dorsey]

Granicus - Thieves, Liars, and Traitors (2010)


Ao que se sabe, alguém da banda estava fazendo um faxina e encontrou as fitas com o material inacabado que iria ser o segundo disco. Então, os membros se reagruparam, completaram todas as partes que faltavam — vocais e algumas letras — e lançaram o álbum de forma independente.

Wayne Anderson -guitarra
Joe Battaglia -bateria
Dale Bedford -baixo
Artie Cashin -guitarra
Woody Leffel -vocla,harmônica
Al Pinelli -guitarra
Jesse Rae -vocal


1 Thieves, Liars, and Traitors
2 Space In Time
3 Equator
4 I'm Not Sick
5 Hollywood Star
6 Wizard of Was
7 Taste of Love
8 Slings and Arrows
9 When You're Movin'/Back Seatof My Car/Bad Talk [Live Jam]

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Granicus - Granicus (1973)







O nome da banda refere-se ao rio onde Alexandre o Grande derrotou os Persas. Ela era americana e seu som fêz muito bem a transição entre o rock psicodélico e o hard rock dos anos 70. Para isso eles buscaram influências na Experience do Hendrix, Blue Cheer e Cream, e nas posteriores Led Zeppelin e Deep Purple. O resultado foi mais que consistente e bem maduro para um disco de estréia mas não foi suficienete para lhes garantir uma boa vendagem, então a gravadora RCA os demitiu.
Parece que os caras estavam preparando o segundo disco quando não suportaram as dificuldades e abandonaram a música. Esse álbum acabou tornando-se um clássico e item disputado por colecionadores.




Woody Leffel -guitarra,vocal
Wayne Anderson -guitarra
Joe Battaglia -bateria
Dale Bedford -baixo
Al Pinelli -guitarra




1 You're in America
2 Bad Talk
3 Twilight
4 Prayer
5 Cleveland Ohio
6 Nightmare
7 When You're Movin'
8 Paradise


Pat Metheny - One Quiet Night (2003)


Pat Metheny solo e acústico. Esse álbum faturou um Grammy, só que na categoria New Age. A faixa 3 é uma versão bem bacana de um sucesso da Norah Jones.

1 One Quiet Night
2 Song for the Boys
3 Don't Know Why (Harris)
4 Another Chance
5 Time Goes On
6 My Song (K. Jarrett)
7 Peace Memory
8 Ferry Cross the Mersey (Marsden)
9 Over on 4th Street
10 I Will Find the Way
11 North to South, East to West
12 Last Train Home


Pat toca um violão barítono Manzer, cujas cordas do meio ele acertou uma oitava acima.

Soft Machine - NDR Jazz Workshop (1973)

Hamburgo, 17 de maio, 1973.

Aqui está o line-up do disco Seven executando principalmente as músicas do disco Six. Hugh Hopper tinha acabado de sair, sendo substituído pelo Babbington.

Mike Ratledge -Hammond,piano elétrico
Karl Jenkins -oboé,sax,piano
Roy Babbington -baixo
John Marshall -bateria
Gary Boyle(Isotope) -guitarra
Art Themen -sax

1 Fanfare
2 All White
3 Link 1/Link 2
4 37½
5 Link 3
6 Riff
7 Down the Road
8 Link 3a
9 Stanley Stamp's Gibbon Album
10 Chloe and the Pirates
11 Gesolreut
12 E.P.V.
13 Link 4
14 Stumble
15 One Across
16 Riff II

domingo, 25 de setembro de 2011

Deep Purple - Live In Japan (1993)


"Made in Japan" é talvez o melhor disco ao vivo já feito, tanto pela performance, quanto pela qualidade da captação e gravação do som, embora a banda e o engenheiro Martin Birch não acreditassem que seria assim, muito pelo contrário.
A Warner quis fazer um disco ao vivo para ser lançado só Japão e o Martin Birch já foi dizendo que estava muito decepcionado com a unidade móvel Sony de 8 canais que eles disponibilizaram, e achava que ia ficar uma porcaria. Prevenida disso, a banda tentou compensar com performance — dizem que Ritchie Blackmore, que normalmente já era dado a chiliques, estava especialmente irritado com seu desempenho após o primeiro show.
Quando todo mundo foi para o estúdio ver o resultado, ficaram bobos com a qualidade que obtiveram e exigiram que o álbum fosse lançado no mundo todo.
Vinte anos anos depois foram encontradas todas as fitas originais conservadas em perfeito estado e em 1993 foi lançado esse "Live in Japan" documentando todos os 3 concertos — faltam alguns bis. A coisa bacana é que cada música repetida tem um detalhe diferente, claro, principalmente os solos.

Curiosidades:

Uma banda ética: Made in Japan foi o primeiro álbum ao vivo e eles raciocinaram que, uma vêz que os fãs já tinham ouvido as músicas antes, eles não deveriam pagar muito para ouví-las de novo, sendo assim, insistiram para que o preço do disco fosse subsidiado.
Um povo ético: Blackmore já estava meio puto com as coisas, inclusive com o monte de ninjas a paisana que faziam a segurança na frente do palco. Era costumeiro que ele arrebentasse a guitarra e a lançasse à platéia e no primeiro concerto ele caprichou. Os seguranças, então, avançaram sobre o público, bateram em quem pegou um pedaço, recolheram todos e os devolveram ao Ritchie. Aí é que ele emputeceu de vez e jogou de novo. Pois não é que os caras cataram tudo outra vez!

Ritchie Blackmore -guitarra
Jon Lord -Hammond
Roger Glover -baixo
Ian Paice -bateria
Ian Gillan -vocal

CD 1: Osaka, 15/8/1972

1 Highway Star
2 Child in Time
3 The Mule (Drum Solo)
4 Strange Kind of Woman
5 Lazy 10:26
6 Space Truckin'
7 Black Night


CD 2: Osaka, 16/8/1972

1 Highway Star
2 Smoke on the Water
3 Child in Time
4 The Mule (Drum Solo)
5 Strange Kind of Woman
6 Lazy
7 Space Truckin'


CD 3: Tokyo, 17/8/1972

1 Highway Star
2 Smoke on the Water
3 Child in Time
4 Strange Kind of Woman
5 Lazy
6 Space Truckin'
7 Speed King

sábado, 24 de setembro de 2011

Led Zeppelin - The Song Remains the Same (1976)


Há críticos que desdenham desse álbum, acham que por ser a base para um filme tem os egos muito inflados e também acham que esticaram demais algumas músicas. Normal. De qualquer forma nunca faltaram bootlegs mesmo. Então, em 2003, quando saiu o How the West Was Won é que esqueceram de vêz. A turnê do HTWWW foi gravada 18 mêses antes do TSRTS, é um documento muito mais abrangente sobre a banda mas as músicas também são esticadas, algumas até mais. Só que em 2007 lançaram essa versão remasterizada e com as demais músicas do concerto; o som original ficou melhor e, em comparação ao HTWWW, eu acho que a captação do som da banda no palco é melhor também, talvez por ter sido mais caprichada para o filme, e Page liga melhor as notas. O filme é mesmo bem bocó, mas esse álbum é excelente e capta uma das maiores bandas de todos os tempos no auge.

Jimmy Page -guitarra
Robert Plant -vocal
John Bonham -bateria
John Paul Jones -baixo, piano elétrico, Mellotron

CD 1

1 Rock and Roll
2 Celebration Day
3 Black Dog
4 Over the Hills and Far Away
5 Misty Mountain Hop
6 Since I've Been Loving You
7 No Quarter
8 The Song Remains the Same
9 The Rain Song
10 The Ocean

CD 2

1 Dazed and Confused
2 Stairway to Heaven
3 Moby Dick
4 Heartbreaker
5 Whole Lotta Love

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Rock is Dead.


Rock has passed away just a few hours ago. Let's praise the dead.

Alice Cooper - Killer (1971)


Sob a batuta do produtor Bob Ezrin, a Alice Cooper Band avançou ainda mais pelo território do macabro — já que estamos a honrar um morto... A composição e os arranjos ficaram mais complexos e a produção, mais sofisticada. Contudo, a canção "Yeah, Yeah, Yeah" tá aí para mostrar que eles ainda não tinham abandonado a garagem e "Be My Lover" é melódica e uma homenagem a Jim Morrison.
Eu não me recordo de um outro LP que começasse os dois lados tão no gás como esse aqui.

Alice Cooper -vocal
Michael Bruce -guitarra,teclados
Glen Buxton -guitarra
Dennis Dunaway -baixo
Neal Smith -bateria

1 Under My Wheels
2 Be My Lover
3 Halo of Flies
4 Desperado
5 You Drive Me Nervous
6 Yeah, Yeah, Yeah
7 Dead Babies
8 Killer

Black Sabbath - Sabbath Bloody Sabbath (1973)


Quanto mais eu envelheço — é, porque o que amadurece cai do pé — ; quanto mais eu ouço blues, jazz, prog e os filhotes, mais eu adoro esse álbum. Eu acho que esses caras estavam em estado de graça. O disco é sofisticado e elegante, isso com a Gibson SG de timbre mais sujo que eu conheço. Foi um salto qualitativo em todos os aspectos, desde a composição, os arranjos e a produção, até a arte da capa.
De tempos em tempos eu tenho que ouví-lo para lembrar-me de nunca amadurecer.

Geezer Butler -baixo,pedais,Mellotron,flauta,percussão
Tony Iommi -guitarra,violão,Harpsichord,piano,órgão
Ozzy Osbourne -vocal,harmônica
Bill Ward -bateria,percussão,vocal

1 Sabbath Bloody
2 A National Acrobat
3 Fluff Black
4 Sabbra Cadabra
5 Killing Yourself to Live
6 Who Are You?
7 Spiral Architect
8 Looking for Today

P.S.: Observando bem a frente da capa do disco, com o rock em seu leito de morte, você identificará Claudia Leitte, Katy Perry, Rihanna, Shakira e , dependendo do ângulo que se olhe, Ivete Sangalo ou José Sarney.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Terry Reid - River (1973)


River, terceiro disco do Reid, foi gravado em Londres e na Califórnia e é o mais relax. É como se os caras estivessem numa jam, experimentando um riff aqui, um rítimo alí. Tem até um tequinho de bossa-nova na faixa título.

Terry Reid -guitarra,vocal
David Lindley (Bob Dylan,Ry Cooder,James Taylor,David Crosby,Graham Nash) -guitarra,steel,slide,violino)
Lee Miles -baixo
Conrad Isadore (Joe Cocker)-bateria
Willie Bobo -percussão

1 Dean
2 Avenue
3 Things to Try
4 Live Life
5 River
6 Dream
7 Milestones

Andwella - World's End (1970)


Essa banda era formada por inglêses e irlandêses e começou sua carreira em 68 como Andwella's Dream. Seu primeiro disco, Love And Poetry, saiu ainda sob o nome antigo e é colecionado como um dos melhores exemplos do período de fusão entre o psicodélico, o jazz e o folk e o prog. Depois dele ela passou a se chamar apenas Anwella e com a adição de um tecladista o som se aproximou um pouco mais do hard e do prog mas tem uns toques de blues e soul, aqui e alí.

David Lewis -guitarra,piano,flauta,vocal
Nigel Smith -baixo,vocal
Gordon Barton -bateria
Dave McDougall -órgão,piano,guitarra
metais e cordas não são creditados

1 Hold On To Your Mind
2 Lady Love
3 Michael Fitzhenry
4 I'm Just Happy to See You Get Her
5 Just How Long
6 World's End (Part One)
7 World's End (Part Two)
8 Back on the Road
9 I Got a Woman
10 Reason for Leaving
11 Shadow of the Night

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Zomby Woof - Riding on a Tear (1977)


O nome dessa banda alemã saiu de uma música do Frank Zappa que está no álbum Over-Nite Sensation e a expressão está relacionada ao sexo ilegal ou criminal, ou do tipo diretorgeraldoefeemeí. O som deles é prog sinfônico levado pelos teclados e ficou meio esquecido no tempo, injustamente. Esse foi o único disco deles e teve uma boa vendagem mas dois membros deixaram a banda para estudar, mais adiante, com substitutos, eles brigaram com o produtor e logo em seguida mais dois saíram para formar a Alarm. Fim de papo para eles, infelizmente.

Ulrich Herter -guitarra,violão,sints,vocal
Heinrich Winter -violão,guitarra,Hohner D6 clavinet,vocal
Matthias Zumbroich -Grand piano,Hammond,Minimoog,Mellotron, piano elétrico,sax
Udo Kreuß -baixo
Berthold Maier -bateria,percussão

1 Introduction
2 Suicide
3 Riding on a Tear
4 Requiem - Part I
5 Requiem - Part II
6 Dora's Drive
7 Mary Walking Through the Woods
8 Walking Through the Woods
9 Finale
10 Dora's Drive
11 Mary Walking Through the Woods
12 Highwire Dance
13 Back Home

Spirogyra - Old Boot Wine (1972)


Nesse segundo álbum o som continua fundamentado no folk, porém, eles fazem uma aproximação maior com o rock e aumentam a presença da guitarra.

Martin Cockerham -guitarra,vocal
Steve Borrill -baixo
Barbara Gaskin -vocal
Marc Francis -teclados,guitarra,vocal
Dave Mattacks -bateria
Julian Cusack -violino,teclados
Alan Laing -cello
Rick Biddulph -bandolin


1 Dangerous Dave
2 Van Halen's Belt
3 Runaway
4 Grandad
5 Wings of Thunder
6 World's Eyes
7 Don't Let It Get You
8 Disraeli's Problem
9 A Canterbury Tale

terça-feira, 20 de setembro de 2011

John Mclaughlin - My Goals Beyond (1970)


Existem dois aspectos aparentemente contraditórios nesse disco: Em pleno surgimento do jazz-rock elétrico, com a presença de dois futuros membros da Mahavishnu Orchestra, Cobham e Goodman, John McLaughlin se debruça sobre o violão e explora a música indiana, justamente aquilo que ele faria após a Mahavishnu. Porém, a semente fusion da coisa está em como ele mistura esses elementos de maneira intrincada, ainda que desplugado.

John McLaughlin -violão
Billy Cobham -bateria
Jerry Goodman -violino
Charlie Haden -baixo
Dave Liebman -flauta,sax soprano
Airto Moreira -percussão
Badal Roy -tabla
Mahalakshmi (Eve McLaughlin)-sruti box

1 Peace One
2 Peace Two
3 Goodbye Pork Pie Hat (Charles Mingus)
4 Something Spiritual (Dave Herman)
5 Hearts and Flowers (Theodore Moses Tobani)
6 Phillip Lane
7 Waltz for Bill Evans (Chick Corea)
8 Follow Your Heart
9 Song for My Mother
10 Blue in Green (Miles Davis)


John McLaughlin toca um Ovation 1719 Custom Legend com capatador Ovation High Output.

Luv Machine - Turns You On! (1971)


Luv Machine foi uma banda formada em Barbados que migrou para a Inglaterra aí por 67. Inicialmente o som deles era muito influenciado pela psicodelia, pelo Vanilla Fudge e pelo Cream mas foram rapidamente adicionando elementos do Pink Floyd, King Crimson e até do comecinho do Black Sabbath, com um toque funky. Ela foi uma das primeiras bandas multiraciais que apareceram por lá e parece que sofreu um certo preconceito. Seu disco, lançado pela Polydor como Luv Machine mesmo, foi ignorado na época e causou a separação da banda logo depois. Mais tarde, virou um ítem disputadíssimo de colecionadores.
Esse lançamento do sêlo Rise Above Relics, que é dirigido pelo vocalista da banda inglêsa de metal, Cathedral, resgatou o título que os caras queriam que o disco tivesse e adicionou mais material de arquivo.

Michael Bishop -guitarra,vocal,percussão
Bob Bowman -guitarra,vocal
Errol Bradshaw -bateria,vocal
John Jeavons -baixo,vocal


1 Witches Wand
2 You're Surprised
3 It's Amazing
4 Happy Children
5 Everything
6 Maybe Tomorrow
7 Reminiscing
8 Change Your Mind
9 Corupt One
10 Lost
11 My Life Is Filled with Changes
12 Portrait Of Disgust
13 Don't Let the Blues Take Over, Pt. 1 (Early Demo Version)
14 In the Early Hours (Witches Wand Single B-Side)
15 Dark Clouds (Early Demos)
16 Do You Want My Love? (Unreleased Single B-Side)
17 Break The News Gently (Post LP Line Up Demos)
18 Don't Let the Blues Take Over, Pt. 2 (Unreleased Single A-Side)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

John Lee Hooker & Canned Heat - Hooker 'n Heat (1971)


Aqui está uma Canned Heat reformulada depois que Harvey Mandel e Larry Taylor foram para a Bluesbreakers do John Mayall. No sentido da mudança, eles acharam bom voltar para as raízes e eu não sei o que pode ser mais profundo que isso. Tem deliciosas conversas entre Hooker e Alan Wilson ao piano e harmônica. Infelizmente, Wilson faleceu pouco depois.

John Lee Hooker -guitarra,vocal
Alan "Blind Owl" Wilson -guitarra,harmônica,violão,piano,vocal
Antonio "Tony" de la Barreda -baixo
Adolfo de la Parra -bateria
Bob Hite -vocal
Henry "Sunflower" Vestine -guitarra


Disco 1

1 Messin' With the Hook
2 The Feelin' Is Gone
3 Send Me Your Pillow
4 Sittin' Here Thinkin'
5 Meet Me in the Bottom
6 Alimonia Blues
7 Driftin' Blues
8 You Talk Too Much
9 Burning Hell
10 Bottle up and Go


Disco 2

1 The World Today
2 I Got My Eyes on You
3 Whiskey and Wimmen'
4 Just You and Me
5 Let's Make It
6 Peavine
7 Boogie Chillen, No. 2

Flower Travellin' Band - Make Up (1973)


Ao que se sabe, depois da gravação do álbum Made in Japan que de fato foi gravado no Canada, a banda experimentou algumas tensões entre os membros e uma consequente crise de criatividade; eles não conseguiam reunir material novo para o terceiro disco. Então o agente deles e ex-membro, Yuya Uchida, sugeriu que fizessem um álbum ao vivo. Eis que veio a gravadora — sempre ela —lembrar-lhes que o contrato era para um álbum duplo. Aí é que não tinha material mesmo. A solução foi Uchida recorrer aos arquivos, buscando músicas não aproveitadas no estúdio, e lançar assim mezzo a mezzo, ao vivo e estúdio. Isso pode sugerir um resultado fraco mas não é, não. É bom prá caramba. Contudo, foi o último deles, digamos assim, até 2008.

Joe Yamanaka -vocal
Hideki Ishima -guitarra,violão
Jun Kozuki -baixo,violão
Nobuhiko Shinohara -teclados
George Wada -bateria
Yuya Uchida -vocal

Disco 1

1 All the Days
2 Make Up
3 Look At My Window
4 Slowly But Surely
5 Shadows of Lost Days
6 Broken Strings

Disco 2

1 Hiroshima
2 lue Suede Shoes
3 Satori [Pt. 2]
4 After the Concert

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Brainbox - To You (1972)



A Brainbox foi formada por Jan Akkerman e Kaz Lux nos anos sessenta e seu som é um tipo de blues-rock com viés prog. Juntos eles gravaram dois discos apenas, pois logo Akkerman e Pierre van der Linden sairiam para o Focus. Com substitutos a banda seguiu até 72 e no ano passado Lux a reformulou para a gravação de um novo disco.
Esse álbum é uma coletânea com suas melhores músicas.

Jan Akkerman -guitarra,órgão
Kazimierz Lux -vocal,guitarra
André Reynen -baixo
Pierre van der Linden -bateria
Rob Hoeke -piano
Frans Smit -bateria
John Schuursma -guitarra
Rudy de Queljoe -guitarra
Herman Meyer -guitarra
Tom Barlage -flauta
John Schuursma -guitarra


1. Virgin
2. Amsterdam, the First Days
3. Sinner's Prayer
4. Dark Rose
5. Cruel Train
6. Down Man
7. Woman's Gone
8. To You
9. Summertime
10. Doomsday Train
11. Between Alpha and Omega
12. Baby, What You Want Me to Do
13. Scarborough Fair
14. The Flight
15. So Helpless
16. Smile
17. Reason to Believe
18. Sea of Delight
19. Mobilae
20. Good Morning, Day

Carlos Santana & Buddy Miles - Live! (1972)



Buddy Miles -bateria
Carlos Santana -guitarra
Neal Schon -guitarra
James Mingo Lewis -piano
Bob Hogins -órgão
Ron Johnson -baixo
Hadley Caliman -flauta,sax
Luis Gasca -trompete
Greg Errico -bateria
Victor Pantoja -congas
Mike Carabello -percussão
Coke Escovedo -percussão,timbales


1 Marbles [McLaughlin]
2 Lava
3 Evil Ways
4 Faith Interlude
5 Them Changes
6 Free Form Funkafide Filth

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

John McLaughlin - Where Fortune Smiles (1970)



Dizem que esse álbum seria na verdade um disco do John Surman, mas que foi lançado como sendo do McLaughlin por razões comerciais. A gente já viu isso de monte por aí e pode até ser, muito embora as músicas sejam em parceria dos dois.
Aqui o negócio é Free Jazz e se pertence a um ou ao outro não importa; o fato é que lembra em alguns momentos o anterior Extrapolation (2,3) mas já começa a desenhar o que a gente ouviria na Mahavishnu.

John McLaughlin - guitarra
John Surman - sax soprano & barítono
Karl Berger - piano,vibrafone
Dave Holland - baixo
Stu Martin - bateria

1 Glancing Backwards (for Junior) (J.Surman)
2 Earth Bound Hearts
3 Where Fortune Smiles (J.Surman)
4 New Place, Old Place
5 Hope

Bo Hansson - Lord of the Rings (1970)



Bo Hansson era um tecladista sueco que infelizmente faleceu no ano passado. Ele começou tocando guitarra — autodidata — em bandas de rock mas no meio dos anos 60 ele seguiu a onda do blues revival e do jazz. Mais adiante ele foi se interessando por maior complexidade e passou para o órgão Hammond e o prog sinfônico. Em algum ponto ele encontrou-se com Jimi Hendrix com quem fez algumas gravações que, acho eu, ainda são inéditas. Hendrix gravou "Tax-Free" de Hansson, e é lógico que isso lhe valeu bastante exposição.
Esse talvez seja seu melhor disco. Baseado na trilogia de J.R.R. Tolkien, ele foi lançado primeiramente em 1970 na Suécia como "Sagan Om Ringen" e em 72 no Reino Unido, onde recebeu o Disco de Ouro. Nos Estados Unidos o disco foi licenciado para uma intensa campanha publicitária, coisa que o estabeleceu definitivamente nos círculos prog.


Bo Hansson -órgão,tecldos,Moogs,guitarra,baixo,vocal
Sten Bergman -flauta
Gunnar Bergsten -sax e outros sopros
Rune Carlsson -bateria,percussão


1 Leaving Shire
2 The Old Forest/Tom Bombadil
3 Fog on the Barrow-Downs
4 The Black Riders/Flight to the Ford
5 At the House of Elroud & TheRing Goes South
6 A Journey in the Dark
7 Lothlorien
8 Shadowfax
9 The Horns of Rohan and the Battle of the Pelennor Fields
10 Dreams in the House of Healing
11 Homeward Bound/The Scouring of the Shire
12 The Grey Havens

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Brand X - Manifest Destiny (1997)



Da formação clássica restaram apenas Percy Jones e John Goodsall, e também restou bem pouco daquele som inventivo. Contudo, Jones é um grande baixista e Goodsall garante bons momentos ao violão, embora exagere um pouco no hammer-on dos solos elétricos.

John Goodsall -guitarras,órgão,sítara
Percy Jones -baixo sem trastes,teclados,efeitos
Franz Pusch -Fender Rhodes,teclados,vocal
Marc Wagnon -baixo,sints
Danny Wilding -flauta
Frank Katz -bateria,vocal
Ronnie Ciago -percussão

1 True to the Clik
2 Stellerator
3 Virus
4 XXL
5 The Worst Man
6 Mainfest Destiny
7 Five Drops
8 Drum Ddu
9 Operation Hearts and Minds
10 Mr. Bubble Goes to Hollywood
11 Untitled Track
12 Untitled Track

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Nicola Stilo & Toninho Horta - Duets (1999)



Quem é que não teve vontade de ter um jipe depois de ouvir "Manuel Audaz" com o Toninho? Toninho Horta surgiu no mais que célebre Clube da Esquina e daí foi para o mundo, acho que não de jipe. Ele desenvolveu uma técnica muito pessoal de harmonização que lhe vale um grande reconhecimento, a ponto de tocar com o "quem é quem" da MPB e a nata do jazz. Entre outros tantos, ele tocou com Herbie Hancock, Pat Metheny, Keith Jarrett, Gary Peacock, Billy Higgins, Phillip Catherine e em 85 subiu ao palco do Free Jazz com Toots Thielemans e Bob McFerrin.
Esse disco documenta um concerto que ele fez na Itália em 99 ao lado do flautista Nicola Stilo.

Toninho Horta -violão,vocal
Nicola Stilo -flauta

1 Naima [John Coltrane]
2 Meu Canario (My Canary)
3 In a Sentimental Mood [Duke Ellington]
4 Bibi's Mood
5 Bons Amigos (Good Friends)
6 My One and Only Love
7 Illusion
8 Vento (Wind)
9 My Ideal
10 Very Early [Bill Evans]

C.C.S. - The Best Band in the Land (1973)



C.C.S. é abreviatura de Collective Consciousness Society, uma banda inglêsa formada por Alexis Korner e Peter Thorup, reunindo um cast dos melhores músicos de jazz da época. Inicialmente ela seria um projeto de estúdio dedicado a reinterpretar sucessos do rock num formato de big band, porém, uma versão de "Whole Lotta Love" do Led Zeppelin fez tanto sucesso que eles decidiram se apresentar, com o line-up variando de acordo com a disponibilidade de cada um. Essa versão em particular, chegou ao nº 1 nas paradas e virou tema do programa da BBC, "Top of the Pops".
Pelo que a gente ouve aqui, chamarem-se nesse disco de "a melhor banda..." não é presunção, não.

Alexis Korner -violão,vocal
Peter Thorup -violão,vocal
John Cameron -piano elétrico,regência
Jim Lawless -percussão
Bill Le Sage -percussão
Barry Morgan -bateria
Tony Carr -bateria
Spike Heatley -baixo
Herbie Flowers -baixo
Alan Parker -guitarra
Harold McNair, Tony Coe, Peter King, Danny Moss, Bob Efford, Ronnie Ross -sax
Neil Sanders -trompa francêsa
Don Lusher, John Marshall, Brian Perrin, Bill Geldard -trombone
Greg Bowen, Tony Fisher, Les Condon, Harold Beckett, Henry Lowther, Kenny Wheeler -trompete

1 The Band Played the Boogie
2 Wild Witch Lady
3 Lola
4 Primitive Love
5 Hundred Highways
6 Shakin' All Over
7 Memphis
8 Sunshine of Your Love
9 Our Man in London
10 Cannibal Sheep
11 Hang It on Me
12 Hurrican Coming
13 Dragster

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Shawn Lane - Powers of Ten (1992)



Shawn Lane foi um guitarrista muito, mas muito talentoso mesmo. Considerado um menino prodígio, aos quatro anos de idade ele começou a estudar piano e cello. Aos dez começou na guitarra e nela desenvolveu uma técnica ímpar. Ele montou sua primeira banda com colegas de colégio e como os instrumentos ficavam na sua casa, ele foi aprendendo baixo e bateria sózinho. Aos dezesseis anos Shawn entrou para a Black Oak Arkansas, na qual ficou por quatro anos, indo acompanhar caras como Willie Nelson e Johnny Cash depois.
Esse disco é o resultado de dois anos de trabalho solitário e é meio difícil de se categorizar: tem influência erudita, de jazz, de prog e blues. Ele toca todos os instrumentos aqui e, curiosamente, a revista Guitar Player o elegeu o melhor guitarrista do ano enquanto a revista Keyboard Player o elegeu o segundo melhor "tecladista".
Depois de Powers of Ten, ele teve uma parceria de dez anos com o baixista Jonas Hellborg, lançando juntos vários álbuns bastante experimentais, com influências do oriente médio.
Shawn lançou um álbum ao vivo sobre esse disco aqui e depois mais álbum de estúdio. Só que sua saúde estava bastante fragilizada, ele sempre foi gorducho mas nos últimos anos estava muito obeso, e em 2003 ele faleceu após uma cirurgia no pulmão, aos 40 anos.

Shaw Lane -guitarra,baixo,bateria,teclados

1 Not Again
2 Illusions
3 Get You Back
4 West Side Boogie
5 Powers of Ten: Suite
6 Piano Concertino: Transformation of Themes
7 Paris
8 Esperanto
9 Rules of the Game
10 Gray Pianos Flying
11 Epilogue (For Lisa)


Nesse álbum Shawn Lane toca exclusivamente uma guitarra Charvel 750 XL.


Undertakers Circus - Ragnarock (1973)



Essa banda enorme era norueguesa e foi uma das primeiras a cantar em seu próprio idioma, então desista de entender sobre o que falam. De mais a mais, o bacana nesse disco é a musicalidade. Eles fazem um rock pesado, com duas guitarras e uma forte sessão de metais, hora tendendo ao prog, hora lembrando o comecinho da Chicago — quando se chamava Chicago Transit Authority — ,Rare Earth, ou mesmo a Colosseum. Com relação às harmonias e melodias, lembra um pouco a Moody Blues.

Thor S. Greni -vocal
Per Kristian Lindstad -guitarra
Frank Myrseth -guitarra,vocal
Tom Danielson -piano,guitarra,vocal
Kristoffer Johnsrud -vocals,guitarra,harmônica
Dyre Magnus Vaa Johnsen -órgão
Arild Stav -sopros,piano,vocal
Stein Gudmundsen -vocal,congas
Johnny Torp -trombone
Kjell Kristoffersen -trompete
Ivar Hovden -sax
Wiggo Nilsen -trombone
Øystein Bjørk -trompete
Svein Greni -sax,flauta
Erik Thoen -baixo
Frode Kildal -bateria


1 Ragnarock
2 Løfte
3 Nettenes prinsesse
4 På Stiklestad
5 Nå sitter vi og venter
6 Menuett Silikose
7 2007
8 Arbeidsløs jul
9 Mor Norge
10 Riil Køntri Mjusik
11 Menuett Silikose (single)

Tá bom, não deu mas tá mais que bom. Também, ganhar duas vêzes em seguida de Ginóbili, Scola e Cia. é complicado. Parabéns moçada! Valeu! Pago pastel da Maria prá todo mundo!

domingo, 11 de setembro de 2011


Parabéns pessoal! Depois de quatro edições, o Brasil volta às Olimpíadas. E hoje é a final! Adivinha contra quem?

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Lightnin' Slim - Nothing But the Devil (1996)



Lightnin' Slim é o que o blues do pântano tem de melhor. Ele nasceu em St. Louis em 1913 e seu nome de batismo é Otis Hicks. Muito cêdo a família mudou-se para a Louisianna onde seu pai e seu irmão mais velho lhe ensinaram os rudimentos da guitarra. E seu estilo permaneceu assim rudimentar mesmo, com sua voz ligeiramente rouca que é uma das melhores e mais autênticas do gênero. Na maioria das vêzes, ele não se fazia acompanhar por mais do que uma gaita e uma bateria.
Essa coletânea reúne seus melhores momentos e o som é excelente, marca registrada do sêlo Ace.

1 Long Leanie Mama
2 My Starter Won't Work
3 It's Mighty Crazy
4 Blues at Night
5 I'm Leavin' You Baby
6 Feelin' Awful Blues
7 Sweet Little Woman
8 Lightnin's Troubles
9 I Gonna Leave
10 Rooster Blues
11 G.I. Slim
12 Driftin' Blues
13 Too Close Blues
14 My Little Angel Child
15 Greyhound Blues
16 I Just Don't Know
17 Somebody Knockin'
18 Just a Lonely Stranger
19 Cool Down Baby
20 Nothin' But the Devil
21 Goin' Away Blues
22 I'm Tired Waitin' Baby
23 Death Valley Blues
24 Hello Mary Lee

Nothing but the Devil

Oregon - Out Of The Woods & Roots In The Sky (1978/1979)



Essa é uma banda formada em 1970 e tem esse nome porque dois de seus fundadores, Ralph Towner e Glen Moore, se conheceram na Universidade do Oregon. O som deles é altamente improvisacional e mistura o jazz à elementos de música clássica ocidental,folk, space e música indiana. A formação original só foi alterada depois de 84, porque, infelizmente, Collin Walcott faleceu num acidente de automóvel e foi substituído por Trilok Gurtu.
Esse álbum reúne dois dos melhores discos, anteriores ao interesse deles pela eletônica.

Paul McCandless -clarineta,trompa inglêsa,oboé,sopros
Glen Moore -baixo,viola,piano,Hammond
Ralph Towner -guitarra,violão 12,flugelhorn,piano
Collin Walcott -guitarra,sítara,percussão



CD 1

1 Yellow Bell
2 Fall 77
3 Reprise
4 Cane Fields
5 Dance to the Morning Star
6 Vision of a Dancer
7 Story Telling
8 Waterwheel
9 Witchi-Tai-To


CD 2

1 June Bug
2 Vessel
3 Sierra Leone
4 Ogden Road
5 House of Wax
6 Hungry Heart
7 Orrington's Escape
8 Roots in the Sky
9 Longing, So Long

Bachdenkel - Lemmings (1973)



A Bachdenkel nasceu na Inglaterra aí por volta de 68 como uma banda de rock psicodélico nos mesmos moldes do Pink Floyd, Procol Harum ou Soft Machine, e como estas, foi sofisticando seu som e virando prog. Em dez anos de existência eles só lançaram dois discos que permaneceram relativamente desconhecidos mas que merecem muita atenção. O som é dominado pelas guitarras com um ótimo trabalho na bateria.

Colin Swinburne -guitarra,órgão,piano,vocal
Peter Kimberley -baixo,piano,vocal
Brian Smith -bateria
Karel Beer -órgão


1 Translation
2 Equals
3 An Appointment With The Master
4 The Settlement Song
5 Long Time Living
6 Strangerstill
7 Come All Ye Faceless
8 The Slightest Distance
9 Donna
10 A Thousand Pages Before
11 Through The Eyes Of A Child
12 An (other) Appointment With The Master
13 Strange People

Próximo, por favor!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ledfoot - The Devils Songbook (2007)



Ledfoot é Tim Scott McConnell, um guitarrista americano — hoje vive na Noruega — de 53 anos que conseguiu seu primeiro contrato com uma major aos 19 e desde então trabalhou em várias delas, teve 2 bandas e compôs para vários músicos como Bruce Springsteen, por exemplo.
Ele desenvolveu um estilo que chama de blues gótico, pelo qual aborda a dor, o desespero e a destruição, que ele acredita serem o futuro da humanidade, caso as coisas continuem desse jeito.
Nas canções estão apenas sua voz, seu violão clássico de doze cordas que ele toca em Si menor com uma palheta de aço, e seu pé batendo no chão. Um disco impressionante e recomendadíssimo.

1 Dead Of The Night
2 Save My Ass
3 Innocence
4 Cold Light Of Day
5 Man Gone Bad
6 Sound Of The Sun Going Down
7 Enemy
8 Heaven Help Me
9 I'll Dream Of You Tonight
10 My Hard Livin'
11 Bringin You Down
12 Dead Man's Drop
13 Diggin' My Own Grave

By the Devil's book

Livin' Blues - Rocking at the Tweed Mill (1972)



Nicko Christiansen -guitarra,sax,vocal
Arjean Kamminga -bateria
John Lagrand -harmônica
Jonny Lejuene -bateria
Ted Oberg -guitarra
Ruud VanBuuren -baixo
Mike Vernon -vocal
Pete Wingfield -piano


1 Ain't No Use Crying
2 Diving Duck Blues
3 Eye to Eye
4 Please Don't Leave Me
5 Sweet Suzanne
6 Shady Girl, Shady Girl
7 Fool on You
8 Tongue 'n' Grooves
9 You're a Stranger